11 DE SETEMBRO, 10 anos depois o medo persiste!

Dez anos se passaram, o mundo todo hoje está de olho em New York relembrando os horrores do atentado às Torres Gemeas, a TV está bombardeando os nossos olhos e ouvidos com comentários, entrevistas etc… e tudo gira em torno de um único sentimento que faz parte da rotina de todas as pessoas ao redor do mundo, o MEDO.  A mídia, infelizmente, bombardeia nosso cotidiano com notícias ruins, elas ocupam o cenário, então por mais que alguém tente se voltar para os fatos bons, promissores, suadáveis e que tenho certeza são muitos,  não consegue se manter afinado com eles sendo influenciado pelo coletivo que é muito mais forte.

Vamos olhar para nós mesmos e ver qual o nosso MEDO, cada um o sente de forma diferente ou por razões diferentes, sabendo ou melhor identificando qual é o medo possibilita entender e transformar já que os opostos caminham juntos.  CORAGEM, SEGURANÇA,CONFIANÇA caminham lado a lado com o MEDO.

A esperança é a de que, mesmo que não notemos sempre temos um anjo ao nosso lado, seja ele ou ela da família, da comunidade, do trabalho, na igreja, uma criança, ou um bichinho,  D’ELE esse anjo está sempre nos enviando uma mensagem de que não estamos sós NUNCA!

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MEDO, PARA QUÊ?

O medo é uma das sensações humanas mais comuns no dia a dia de cada um. Mas, também, o medo é uma das sensações mais “escondidas” por todos nós. E, logicamente, nasce a pergunta inevitável: “Por que temos tanto medo, e para quê?”

Das reações instintivas, provavelmente o medo é a mais presente. A Psicologia já nos fala, desde Freud, que ter medo é temer a morte quer estejamos gravemente doente ou à frente de um animal selvagem que irá nos atacar. Esses podem ser vistos, digamos, como tendo ”um certo motivo”. Real. Palpável.

Mas, sem dúvida, esse não é o medo que temos mais medo. Creio que o pior, que mais nos angustia, é o “medo subjetivo”, até certo ponto inexplicável e sem razão. Ele surge, de repente, aparentemente do nada, e nos faz sentir inseguros, impotentes, incapazes, incompetentes de desenvolver uma vida saudável, tranquila e, fundamentalmente, feliz.

E essas sensações de medo são “visíveis” através de outros nomes e definições mais “aceitáveis” socialmente, inclusive referidos nos consultórios, como ansiedade/angústia/depressão e suas imediatas decorrências de insônia/sensação de solidão/desmotivação de viver.

Na maioria desses casos, o que sentimos mesmo é medo. Apenas medo. Em sendo o medo uma sensação de suposta privação de amor, afeto, prestígio, valoração, aceitação, numa imensa confusão de amor/valor.

Às vezes este medo é tão intenso que se transforma em pavor/pânico, dando margem, inclusive, a novos diagnósticos, principalmente nas cidades grandes onde o desafio e a competição se mostram cada vez mais intensos e acirrados.

Quanto mais simples a pessoa, desprovida de grandes sonhos ou metas a alcançar, menos medo/pavor/pânico. Contudo, esta constatação não sugere que não sonhemos e não tenhamos metas importantes e válidas para lutar. Sonhos e metas se realizam, ou não, sem que isso seja o carimbo de nossa capacidade/incapacidade. Podemos tentar outra vez, e mais outra, por que não?

A imagem que “necessitamos” passar às outras pessoas é uma obrigação constante e ininterrupta. Realmente avassaladora. Poderíamos dizer que muitos de nós somos apenas o que imaginamos como os outros nos vêem.  Como já dissemos em outra oportunidade, “somos sempre personagens, nunca atores”.

Chega de medos! Precisamos nos amar, antes de mais nada, para que possamos amar e ser amados pelos outros.  Sem a eterna sensação de rejeição, de abandono e de solidão. Nós nunca estamos sós, e por Ele jamais seremos rejeitados.   Fiquem em Paz.

 Texto extraído do Editorial do site www.terapiadecaminhos.com.br

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